O artista das pedras.
As esculturas dos jacarés fazem da parte de um reservatório de água criado por Valentim, para abastecer e adornar o Passeio Publico. Da boca dos jacarés jorra a água que se acumula em uma bacia. Toda em gnaisse (pedra existente na Cidade do Rio de Janeiro), esta foi esculpida bloco por bloco, num perfeito encaixe onde cada um tem formato único com a face interna lisa e inclinada, maiores em cima e menores em baixo, e na face externa em curvas e boleadas, tanto no sentido horizontal como vertical, cujo desenho acompanha até o piso. Esse trabalho do século XVIII, permanece até hoje no Passeio Publico, apesar de ter sido enterrado por cerca de 100 anos.
Acredita-se que na reforma promovida por Glaziou em torno de 1870, realizou-se um aterro no local, deixando parte da bacia enterrada. Em 2004 através de pesquisas, encontrou-se o restante do piso, recuperando a dimensão da obra do Mestre Valentim.
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