A obra de Valentim resiste, apesar das depredações.
Criadas em torno de 1783, as esculturas dos jacarés, encontravam-se em 2002 cobertas por inúmeras camadas de tintas. Em outras épocas, pintaram e aplicaram óleo queimado, para aumentar o brilho do bronze ou talvez para esconder alguma imperfeição, resultando assim numa superfície disforme e escamada, escondendo o refino da obra.
As caudas foram quebradas, as línguas retiradas e os dentes arrancados pelo vandalismo que sempre depredaram as obras de arte.
Felizmente, a importância da obra, fez com que se dispunha de muitas fotografias, arquivadas em diversas instituições, em diversos ângulos. Isso permitiu que 2004 a restauração realizada pela Prefeitura conseguisse realizar a modelagem e a fundição das partes faltantes, recompondo o conjunto.
Dois dados são importantes a serem frisados aqui: A importância da fotografia e a divulgação das partes recompostas, o que permitirá no futuro o conhecimento da história da obra, dados que hoje não dispomos.
2004
Infelizmente em 2008, novamente um dos jacarés sofreu outra depredação e mais uma vez quebraram uma das línguas, apesar de ter sido soldadas. Em 2011 novas lingas foram fundidas e instaladas completando novamente a figura. Em 2016, devido o afastamento da guarda municipal do parque, os rabos, linguas e dentes foram arrancados, danificando a obra do Mestre Valentim.
Vera, parabéns pelo seu trabalho, temos que incentivar as pessoas, a conhecerem o que tem e dar a elas a coensciência de preservar este patrimônio tão rico em tão belas artes!
ResponderExcluirBom dia, a Sra saberia me informar quem realizou as copias das estatuas do Mestre valentim que se encontra na Jardim Botânico? Agradecido rogerio.mago@hotmail.com
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