Foto: Fernando França Leite
8. Chafariz do Largo de Santa Rita
Sua construção datava de 1839, também obra do
interventor Paulo Vianna. Para trazer as águas do aqueduto da Carioca até atual
Avenida Marechal Floriano, em frente à Igreja de Santa Rita, o governo
encomendou à Inglaterra, um encanamento de chumbo para cobrir toda a extensão
do percurso

Thomas Ewbank - 1846
Terra Carioca - Fontes e Chafarizes
O chafariz possuía a forma de um polígono octogonal
regular, composto de quatro corpos sobrepostos. Sobre o patamar, levantava-se o
tanque octogonal, com oito bicas nas respectivas faces, tendo duas vezes e meia
a altura do tanque. Oito frades de pedra, dos quais quatro suportavam um mastro
de ferro de onde pendiam lampiões de azeite, completavam a ornamentação.
Desapareceu em 1884. Foi substituído por outro,
escultórico, em ferro fundido, que posteriormente foi transferido para o Campo
de São Cristóvão e que, desde 1986 permanece desmontado no depósito municipal.
Foto de 1908

A
rquivo da GMC - 1980
9. Chafariz do Aragão
Saindo do centro da Cidade, esse chafariz ficava localizado na Rua Conde
de Bonfim, próximo a Rua dos Araújos. Foi construído em 1845, durante a gestão
do Intendente Paulo Viana Francisco Alberto do Aragão, e por isso recebeu seu
nome. Era composto por um corpo quadrangular, terminando com duas colunas
superpostas em forma de cone. O chafariz era abastecido pela água do Rio
Maracanã na propriedade de Joaquim Henrique de Araújo, depois Visconde de
Pirassununga. A data de seu desaparecimento não foi encontrada.
Terra Carioca - Fontes e Chafarizes de Correia Magalhãe
10.Chafariz do Largo de Benfica
Projetado por Grandjean de Montigny este chafariz
de tanque quadrado e estilo clássico foi construído em pedra. Embora
estivessem previstas a instalação de 4 bicas de bronze, a peça recebeu apenas
duas, instaladas uma na frente e outra na parte posterior. Não foram encontradas informações sobre o período de seu
funcionamento.
Terra Carioca - Fontes e Chafarizes
11. Bica da Praia de Botafogo
Era uma pilastra de pedra quadrangular com uma bica
de bronze. Ao lado da bica havia uma escadaria que dava acesso ao
mar. Somente esse desenho faz referência a sua existência.
Terra Carioca - Fontes e Chafarizes
12. Chafariz do Palácio da Quinta da Boa Vista
Localizado no terraço em frente ao Palácio da Quinta da Boa Vista, a
fonte tinha uma grande bacia octogonal cercada por gradil de ferro, com postes
para a iluminação. Poucas informações se têm dessa obra, o período de sua
construção e do seu desaparecimento.
Terra Carioca - Fontes e Chafarizes
13. Chafariz do Passeio Público
Projetado e construído por Glaziou em 1873, possivelmente o primeiro com
jorro central, para ser o principal elemento de embelezamento da entrada do
Passeio Público. No ano de 2004, por ocasião da reforma do parque, foram
realizadas pesquisas arqueológicas que resultaram no resgate da bacia de
concreto original, comprovando a sua construção e aterramento.

Henrique Fleiuss, 1862

Revert Henrique Klumb, 1860
Foto de 2004
14. Chafariz da Travessa da Barreira
Esse
pequeno chafariz representado pelo pintor Rugendas, foi identificado como uma
fonte que existiu na Travessa da Barreira, atual Rua Silva Jardim, próximo a
Praça Tiradentes. Nenhuma outra informação sobre sua existência foi encontrada.
Aguadeiros de Maurice Rugendas, de 1835.
15. Fonte da Saudade
Essa fonte é outra cujo único registro
aparece na pintura de Marc Ferrez de 1885. Corresponde à atual Rua Fonte da
Saudade, próxima a Lagoa Rodrigues de Freitas.
Marc Ferrez 1885
16. Fontes do Morro do Castelo
O abastecimento de água aos moradores do Morro do Castelo registrado em fotos, indica a existência de pelo menos duas fontes, provavelmente minas d'água: uma, de Augusto Malta, data de 1910, a outra, da época do desmonte do morro, é de 1922.
Arquivo Nacional demolição de Julio Ferrez
17. Chafarizes do Jardim do Palácio Monroe
Inaugurado
em 1906, o Palácio e o seu jardim de estilo inglês formavam um belo conjunto no
final da Avenida Central. Instalados no jardim, três chafarizes com repuxo de
água central - dois circulares e o
terceiro em formato de trevo de quatro folhas - ornamentavam pequenos canteiros
ajardinados.

desconhecido
Desapareceram na década de 50 (Século XX), transformando o espaço em estacionamento
de veículos.
fotos da internet
18. Chafariz Banheira dos Pássaros.
Dotado
de bacias de formas desiguais, este é um dos exemplos sem nenhuma informação quanto
à sua origem e nem sobre o momento do
seu desaparecimento. Estava localizado do lado esquerdo do Museu Nacional e era
composto por três taças de cobre superpostas.
Terra Carioca - Fontes e Chafarizes de Correia Magalhães.
19. Chafariz da Garça
Esse chafariz provavelmente foi instalado em 1954, quando Burle Marx
implantou seu projeto paisagístico para a Praia de Botafogo. Ficava próximo à
sede da Fundação Getúlio Vargas e desapareceu no ano de 1992, sendo
imediatamente substituído por um vaso em mármore de Carrara.
Arquivo GMC
20. Chafariz da Exposição do Centenário da Independência
A escultura da Garça que jorrava água pelo bico se assemelha a de outro
chafariz, também desaparecido e que havia sido instalado próximo à Praça XV de
Novembro para a Exposição do Centenário de 1922, sugerindo a hipótese de tratar-se
da mesma peça.
21. Chafariz - Crianças no Guarda Chuva
Foi instalado em 1936 durante uma reforma da Praça
Barão da Taquara, ou Praça Seca. Desapareceu no final da década de 50 do Século
XX.
1949
Em seu lugar foi instalada uma escultura francesa,
pertencente à coleção da Fundição de Val D'Osne, reproduzindo “Diana de Gabis”,
que originariamente ornamentava o Passeio Publico.
22. Chafariz do Bolonha da Praça N Senhora do Amparo
Foi inaugurado junto com o reconhecimento como logradouro público e
implantação da praça em 1964 e demolido em 1995, durante obras necessárias à
reordenação viária no bairro.
Arquivo GMC
23. Chafariz de Bolonha do Jardim do Méier
Foi
inaugurado em 1965 para as comemorações do IV Centenário da Cidade do Rio de
Janeiro e também sucumbiu em função de obras na praça, realizadas em 1989.
Arquivo GMC
24. Chafariz da Praça XI de Junho
Foi construído na década de 60 e permaneceu
embelezando a Avenida Presidente Vargas até 1975 quando foi demolido para
as obras de implantação do Metrô da Cidade.
25. Chafariz da Avenida Princesa Isabel
Construído na década de 60 (Séc. XX) é um projeto do
artista plástico Miguel Pastor. Trata-se de um monumento integrado por um
grande obelisco em linhas modernas onde estava fixado o perfil da Princesa
Isabel, um lago e o chafariz na frente, compondo o conjunto. Não há referências de sua desativação/demolição.
Arquivo GMC
26. Chafariz da Avenida Presidente Antônio Carlos
Esse chafariz foi provavelmente construído no final da década de 50. Poucas informações foram obtidas mas o seu funcionamento formavam efeito de jorro de água.

A
rquivo GMC
27. Chafariz do Largo da Lapa
Instalado provavelmente nos anos 40 (Séc.XX), o
pequeno chafariz ficava próximo ao Lampadário da Lapa. Foi aterrado no
final da década de 80 devido à dificuldade de conservação e alterações
paisagísticas.

1940 - Jean Manzon
28. Chafariz Cascata da Praça Barão de Drumond
Em 1903, a Irmandade da Ajuda se instalou na área e
começou um movimento pra a implantação de uma praça em frente à Igreja, o que
ocorreu em 1909. A praça foi inaugurada em outubro daquele ano, com um coreto,
rinque de patinação e um chafariz de ferro francês da Fundição de Val D'Osne.
Em 1954, durante uma reforma, o chafariz foi retirado
e transferido para o depósito municipal até ser novamente instalado na Praça
Condessa Paulo de Frontim, no Rio Comprido, onde permanece até hoje.
Enquanto isso, a Praça Barão de Drumond que em
1965, ganhara uma cascata com cerca de 20 metros de extensão e três níveis de
degraus para a queda da água, em 1995 passa por nova remodelação, promovida
pelo Projeto Rio Cidade, e perde de vez a cascatinha.
29. Chafariz do Largo do Tanque
Consta que o nome "Largo do
Tanque" se deve a um reservatório construído em 1875 para atender a
animais, já que por ali circulavam bondes com tração animal que faziam o trajeto
entre a Freguesia e a Taquara.
Foi desativado em 1995 após a escultura “Bailarina”
ter sido apedrejada e removida do local. A escultura, oriunda da Praia de
Botafogo, foi transferida para a Praça Leonel Mesquita, na Freguesia.
Em 2013 foi desmontado para a construção da Trans-Carioca. A bacia de gnaisse foi transferida para o deposito do Parque Noronha Santos.